sábado, novembro 11, 2006

Campinas, SP - Banana Broadway, Sábado e Domingo

A Banana Broadway (Campinas, SP) apresentará, como espetáculo de final de ano letivo, "A Formiguinha e a Neve", neste sábado (11) e domingo (12), às 17:30h e 20:30h. Ingressos a R$ 14 e R$ 7 (meia). O espetáculo será apresentado no Teatro Castro Mendes (Pça Corrêa de Lemos, s/n). Haverá também uma sessão especial no Centro de Convivência no dia 01 de dezembro às 20:30h. Coreografias de Camila Bernardes, Fernanda Faez (foto), Priscila Soares e Samuel Faez. Informações: (19) 3234-5564 / 7851-1319 (nextel).

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Blumenau, SC - Sábado e Domingo

Nos dias 11 e 12 de novembro de 2006 acontece o "IV Blumenau em Dança", no Teatro Carlos Gomes, em Blumenau, SC.

Para outras informações, clique aqui.

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São Paulo, SP - Off-Tap - Quasar

Da Folha Online:

Neste sábado (11), estréia em São Paulo "Uma História Invisível", espetáculo de dança com novas coreografias da companhia Quasar. As apresentações acontecem no Teatro Alfa, na zona sul de São Paulo, dentro da Temporada de Dança da casa.

Leia mais aqui.

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sexta-feira, novembro 10, 2006

Tap Fotos - Dois Mestres



Fonte: internet.

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Nova York, EUA - The Silver Belles

Na série "Tradition In Tap", acontece a partir de hoje em Nova York um workshop com as veteranas The Silver Belles, de 10 a 12 de novembro de 2006.

Mais informações no site http://www.traditionintap.org/

Leia a respeito de um documentário sobre as Silver Belles no post do blog do Divulgando em 19 de julho de 2006 ou nos seguintes links:

Hollywood.com
New York Times
IMDB

O DVD será lançado em 21 de novembro de 2006, segundo o site abaixo:

http://www.tootscrackin.com/braml.htm

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Rio, RJ - Off-Tap - Nos Palcos

Não são espetáculos de sapateado, mas são dicas de dança nos palcos cariocas este fim de semana:

Ballet Onegin

Com Cecília Kerche, Marcelo Misailidis, Vitor Luiz e elenco de 80 bailarinos, em coreografia de John Cranko
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano, s/n, Cinelândia - (21) 2262-3935
Sexta, dia 10 e sábado, dia 11 - De R$ 10 a R$ 180
Terça, dia 14, às 20h - De R$ 5 a R$ 60

Intrépida Trupe

Espetáculo "Metegol" - até 19 de novembro de 2006
Fundição Progresso - R. Arcos da Lapa, 24, Lapa - (21) 2220-5070
Sábados, 19:30h, domingos às 17h e 19:30h. R$ 30

Renato Vieira Cia de Dança

Espetáculo "Terceira Margem" - até 12 de novembro de 2006
Espaço Cultural Sérgio Porto - R. Humaitá, 163 - (21) 2266-0896
Sexta e sábado, 21h, domingo às 20h. R$ 10

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Rio, RJ - Panorama da Dança Contemporânea

A matéria abaixo é de autoria de Eduardo Fradkin na capa do Segundo Caderno de O Globo de ontem, quinta-feira, 09 de novembro de 2006. O fonte foi diminuído a fim de tornar o post um pouco menor.

O Rio de Pernas pro Ar
(Eduardo Fradkin)

Julho de 1992 pode parecer, hoje, a Idade das Trevas: o esquema PC Farias vinha à tona e implicava o presidente Fernando Collor, a inflação era de 22,4%, e o dólar estava cotado a Cr$ 3.536 (o equivalente a R$ 4,90). No dia 6 daquele mês, começava a primeira edição do festival Panorama da Dança Contemporânea, com 13 produções cariocas, no Espaço Cultural Sérgio Porto. Um evento modesto comparado ao que se inicia amanhã, rebatizado Panorama de Dança, com 23 atrações do mundo todo, em dez endereços. Em sua 15a edição, ele se tornou o maior do gênero no Rio. Mas, antes que alguém se apresse a dizer que a cena melhorou, é bom lembrar que naquele entrevado mês de julho de 1992, apesar da crise, os cariocas viram também o Dança Rio Festival, nos Arcos da Lapa, com 34 companhias brasileiras, e, poucos dias antes, deslumbraram-se com as atrações internacionais do Carlton Dance Festival e com a IX Mostra de Novos Coreógrafos, da (então) autarquia municipal RioArte. A dança ia bem das pernas. Ia?

- Muitas das ações públicas para a dança, daquela época, foram desfeitas - critica a coreógrafa Lia Rodrigues, que se afastou este ano do Panorama após coordená-lo desde o surgimento, quando era apoiado pelo RioArte. - Hoje, a prefeitura é campeã de projetos extintos ou esvaziados. Mesmo o Centro Coreográfico (único que restou) tomou um rumo totalmente diferente do inicial, quando eu e João Saldanha estávamos envolvidos na sua concepção.

O RioArte, de fato, foi esvaziado e hoje se chama Subsecretaria de Arte e Cultura. Além de manter o Centro Coreográfico, o órgão co-patrocina eventos esporádicos como o Festival Tápias, um saco-de-gatos que inclui grupos escolares, esquetes, vídeo e música. No seu site, ainda estão listadas 13 companhias às quais dá subvenção. Na verdade, dava.

- Acabou no ano passado. A explicação que recebemos era que o projeto de subvenção seria refeito e voltaria num novo formato, melhor e mais abrangente, no fim daquele ano. Até agora, nada - resume a coreógrafa Dani Lima, uma das antigas beneficiárias, assim como a colega Márcia Milhazes, que também reclama da falta de patrocínios.

O próprio festival Panorama de Dança chegou a carregar o nome RioArte durante alguns anos. A parceria com a prefeitura foi desfeita em 2004, devido a atrasos nos repasses de verbas e pagamento de valores abaixo dos que haviam sido combinados.

- Decidimos buscar financiamento através das leis de incentivo fiscal. Hoje, 60% do orçamento vêm de empresas brasileiras. A Petrobras e a Telemar investem pela lei do ICMS. A Funarte e a Caixa Econômica, diretamente. O Sesc e o Teatro Municipal co-produzem alguns espetáculos. Os 40% restantes vêm de instituições internacionais. Conseguimos R$ 700 mil para esta edição. Desde que rompemos com a prefeitura, o orçamento cresceu cerca de 30% - festeja Nayse Lopez, que assumiu a curadoria com Eduardo Bonito, pela primeira vez sem a parceria de Lia Rodrigues.

Artistas pedem apoio contínuo e não só para espetáculos

No início da década de 1990, em pleno governo Collor, no qual as artes (sobretudo as cênicas) foram tratadas com descaso, os bailarinos nem cogitavam pendurar as sapatilhas. A coreógrafa Regina Miranda, participante da primeira edição do Panorama de Dança, dirigia o Fórum de Dança Contemporânea do MAM, que teve duas edições. Lia Rodrigues estava envolvida com o Olhar Contemporâneo, promovido pela Funarte (órgão federal).

- Isso foi muito importante para que eu percebesse a importância, naquele momento, de se ter um espaço de encontro com outros artistas. Éramos vários coreógrafos independentes e companhias cariocas trabalhando sem espaço para mostrar suas criações - diz ela.

O coreógrafo João Saldanha, que trabalhou com Lia na elaboração do Olhar Contemporâneo, afirma que persiste até hoje o problema de falta de espaços para que se mostre a produção artística da cidade:

- Ainda há poucas salas de apresentação para as artes, incluindo a dança. Sem salas, não há mercado de trabalho. O Panorama mostra a necessidade desses espaços.

Outra reclamação recorrente, embasada pelos órfãos do RioArte, é a carência de apoios (patrocínios, aportes ou outros sinônimos) para a manutenção das companhias de dança. Para Lia, a gestão da secretária municipal de Cultura Helena Severo, entre 1993 e 2000, foi um oásis nesse deserto.

- As companhias não sobrevivem sem apoio para as suas atividades cotidianas. Não adianta patrocinar só montagens de espetáculos. Naquela época, as companhias ditavam seus rumos - observa Helena.

Cinelândia abrigará 15 espetáculos

Além das 23 atrações principais do festival Panorama de Dança, com início amanhã e encerramento dia 21, há mostras alternativas, como o projeto Novíssimos. Nele, nove trabalhos realizados por universitários da UFRJ, UniverCidade e Faculdade Angel Vianna serão apresentados, dia 19, no Teatro Nelson Rodrigues, na Caixa Cultural. Uma novidade é o especial 15x15x15, programado para festejar os 15 anos do Panorama: 15 artistas farão performances em 15 espaços da Cinelândia no feriado de 15 de novembro. A maratona começará ao meio-dia em lugares inusitados como o restaurante Assyrius, do Teatro Municipal, o Cine Odeon, a própria Praça Floriano, entre outros. A partir das 20h30m, as ações se concentrarão no palco do Teatro Municipal, com apresentações de espetáculos de Paulo Caldas, de Bruno Beltrão com o Grupo de Rua de Niterói e de João Saldanha.

Os três também integram a programação principal, na qual se contam 12 espetáculos brasileiros.

Entre os grupos de outros estados, um possível destaque será a Verve Cia. de Dança, do Paraná, com “Feique”, que retrata a vida urbana.

Dos internacionais, a curadora Nayse Lopez ressalta: - Mathilde Monnier, da França, bota oito bailarinas dançando rock no palco. A trilha é de P.J. Harvey. A sul-africana Nelisiwe Xaba mostra, em dois solos, o que significa morar naquele continente. De Portugal, João Fiadeiro mistura artes visuais e dança.

Os espetáculos têm preços populares, até R$ 12.

Destaques nacionais e estrangeiros

- PLASTICIZATION E THEY LOOK AT ME AND THAT’S ALL THEY THINK: de Nelisiwe Xaba (África do Sul). Dias 16 e 17, às 19h, no Oi Futuro.

- I AM HERE: de João Fiadeiro (Portugal). Dia 16, às 20h30m, no Teatro Nelson Rodrigues, da Caixa Cultural.

- PUBLIQUE: de Mathilde Monnier (França). Dia 18, às 20h30m, no Teatro Nelson Rodrigues, da Caixa Cultural.

- CAIXA PRETA: de Cláudia Muller (Brasil) e Cristina Blanco (Espanha). Dias 10, 11 e 12, às 18h, no Espaço Sesc Sala Multiuso.

- M, UMA PEÇA MEDIANA: de Maria Clara Villa-Lobos (Bélgica). Dias 11 e 12, às 21h, no Teatro Cacilda Becker.

- LEHMEN LERNT: de Thomas Lehmen (Alemanha). Dia 14, às 20h30m, no Teatro Nelson Rodrigues, da Caixa Cultural.

- BRISA E AN-DANDO: de Rommel Nieves (Venezuela). Dia 10, às 20h30m, no Teatro Nelson Rodrigues, da Caixa Cultural.

- FEIQUE — EM ALGUM LUGAR, PORÉM, AQUI: da Verve Cia. de Dança (Paraná). Dia 12, às 20h30m, no Teatro Nelson Rodrigues, da Caixa Cultural.

- FRAGMENTO PARA COREOGRAFISMOS de Paulo Caldas (Rio). Dia 15, às 20h30m, no Teatro Municipal.

- EU E MEU COREÓGRAFO No63: de Bruno Beltrão (Niterói). Dia 15, às 20h30m, no Teatro Municipal.

- TRÊS MENINAS E UM GAROTO: de João Saldanha (Rio). Dia 15, às 20h30m, no Teatro Municipal.

- FERVO: de Valéria Vicente (Pernambuco). Dias 17 e 18, às 21h, no Teatro Cacilda Becker.

- PORTA DAS MÃOS: de Michel Groisman (Rio). Dias 11 e 12, às 19h, no Oi Futuro .


Fonte: O Globo.

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quinta-feira, novembro 09, 2006

Happy Feet - Dubladores

Na contagem regressiva para a estréia da mais que esperada animação "Happy Feet" e seus pingüins cantores e sapateadores, mais uma matéria na rede, desta vez sobre alguns dos dubladores da versão brasileira.

Daniel de Oliveira - protagonista da novela "Cobras & Lagartos" da Rede Globo - e Sidney Magal - atualmente participando de "Bailando Por Um Sonho" exibido aos sábados e domingos no SBT - estão confirmados como dois dos dubladores da animação produzida pela Warner Bros em parceria com a Village Roadshow Pictures: Daniel faz a voz de Mano e Magal será Amoroso. Os demais dubladores virão do time dos talentosos dubladores profissionais em atividade no nosso país.

Leia mais clicando aqui.

Na versão original, conforme já divulgado, Nicole Kidman, Hugh Jackman, Elijah Wood e Robin Williams fazem parte do elenco de dubladores, além de Prince e Patti LaBelle na trilha sonora, entre muitos outros. Nas coreografias - e você soube em primeira mão aqui no Divulgando - os pinguins sapateiam com as criações geniais do grande Savion Glover.

No momento, o site oficial brasileiro demora para abrir, quando abre: se não conseguir, tente aqui.

Se você tiver banda larga, aumente o som, espere carregar e não perca a versão do site oficial com efeitos em Flash ! Outros links:

- Site oficial, sem flash
- Trilha sonora
- Cartões Hallmark



Outros posts do Divulgando com diversas outras informações a respeito do filme:

28 de junho - Sobre a produção e elenco
09 de setembro - Links para vídeos e news
12 de setembro - Dois novos vídeos
24 de setembro - Sobre o coreógrafo
08 de outubro - A trilha sonora
18 de outubro - Poster oficial

O filme tem estréia no Brasil prevista para o dia 24 de novembro de 2006.

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Tap Fotos - LeRoy Myers

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São Paulo, SP - III Encontro

Nos próximos dias 11 de novembro de 2006 (das 8h30 às 19h) e 12 de novembro de 2006 (das 9h às 14h) será realizado o "III Encontro de Professores e Artistas da Dança do Estado de São Paulo", numa realização do Instituto Dança São Paulo e Secretaria de Estado da Cultura.

O evento acontece na Universidade Anhembi Morumbi (R. Dr. Almeida Lima, 1134, São Paulo. Programação:

- Abertura
- Grupo de discussão Metodologia de Criação em Dança
- Grupo de discussão Metodologia de Ensino de Dança
- Grupo de discussão Formação de platéia
- Ensaio Aberto
- Grupo de discussão Produção Cultural
- Grupo de discussão Trabalho em redes.

Inscrições via email (institutodancasp@yahoo.com.br) com nome completo, endereço e telefone, ou no mesmo dia no início do evento. Maiores informações: Lu Gualda, (11) 9903-9397

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quarta-feira, novembro 08, 2006

Tap Fotos - Sammy Davis Jr.



Fonte: internet.

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Patrocínios Culturais Incentivados 2007

Até o dia 12 de dezembro estarão abertas as inscrições para o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados de 2007. Leia mais a respeito aqui.

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Cinco Mil

O Divulgando agradece a todos pela expressiva marca de 5000 visitas ao blog alcançada na manhã deste dia 08 de novembro de 2006. Um abraço a todos.

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terça-feira, novembro 07, 2006

Tap Fotos - Chuck Green

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The Jazz Singer

A matéria abaixo é de autoria de João Máximo na capa do Segundo Caderno de O Globo desta terça-feira, 07 de novembro de 2006. O fonte foi diminuído a fim de tornar o post um pouco menor.

A Volta do Cantor de Jazz
(João Máximo)

Al Jolson morreu em 1950 e desde então pouco se fala dele. Sua voz ainda é ouvida incidentalmente nas trilhas sonoras de alguns filmes, os mais recentes dos quais "King Kong" e "O aviador", mas quem notou? Uma ou outra das poucas canções cuja letra escreveu, em especial "Avalon", de 1920, ainda são usadas no cinema, geralmente quando se quer marcar a época em que se passa a história. Há vários CDs seus nas lojas, mas qual cantor americano, por mais antigo que seja, não está no mesmo caso? Artistas de diferentes tendências (Judy Garland, Elvis Presley, David Bowie, Sacha Distel, Mick Jagger) já atribuíram à influência dele muito de seus estilos no palco, mas é pouco provável que os respectivos fãs saibam disso. Há exatamente dez anos estreou em Londres o musical biográfico "Jolson", com Brian Conley no papel-título, mas ficou tão pouco tempo em cartaz que os produtores desistiram de atravessar o Atlântico com ele. Enfim, o outrora proclamado "the world’s greatest entertainer" perdeu há muito o apelo que o fez bater recordes de bilheteria, vender milhões de discos e ser, em seu tempo, fenômeno de popularidade proporcionalmente igual ao que seriam Frank Sinatra, nos anos 40, Elvis Presley, nos 50, e os Beatles, nos 60.

Diretor de distribuidora é o responsável pelos DVDs

Todo esse nariz-de-cera é para justificar três perguntas:

1. Por que estão sendo lançadas no Brasil duas caixas, de quatro DVDs cada, com oito dos nove primeiros filmes estrelados por Al Jolson?

2. Por que não completar a série dos nove primeiros justamente com o melhor deles, o sexto, "Venturoso vagabundo/Hallelujah, I’m a bum" (1933), único já ou ainda em catálogo nos Estados Unidos (US$ 7,97 na Amazon)?

3. Uma vez que, dos oito filmes, apenas o primeiro, "O cantor de jazz/The jazz singer" (1927), já saiu em DVD nos Estados Unidos ou na Europa, sendo hoje peça rara de colecionador (US$ 149,99 na Amazon), qual terá sido a matriz das edições brasileiras?

Quem responde é Delvan Lourenço, diretor de programação da Continental, lançadora do inusitado pacote:

-- Sou fã de Al Jolson. Soube que seus filmes já são de domínio público e que a Warner americana não tinha interesse em reeditálos, por temer uma reação negativa à imagem de racista que, ao que parece, ainda é ligada a ele.

A segunda pergunta é respondida com a informação de que "Venturoso vagabundo" é o próximo lançamento. Quanto à terceira, Lourenço conta ter encontrado originais dos filmes na Biblioteca do Congresso, em Washington, obtendo permissão para convertêlos em DVD.

Outros cantores também usavam o "blackface"

O detalhe do racismo realmente procede. O apogeu de Jolson deuse nos anos 1910 e 20, sobretudo nestes, quando foi a principal atração dos shows de variedades produzidos pelos irmãos Shubert, donos de 60 por cento das casas de espetáculo dos EUA (um deles, Lee, levaria Carmen Miranda para a América). Por duas décadas Jolson manteve-se como uma espécie de rei do Winter Garden, teatro que existe até hoje na Broadway, agora com uma das passagens que o margeiam denominada "Al Jolson Way". Ele lotava por vezes dois teatros, ao mesmo tempo, saindo de um para cantar uma canção em outro e voltar para o primeiro. Lançador de grandes compositores, sua voz fanhosa e seu fraseado inspirado no dos negros do jazz revelaram ao mundo, com "Swanee", um jovem gênio: George Gershwin. Tudo o que cantava em teatro ou gravava em 78 rotações fazia sucesso. Al Jolson tornou-se o primeiro cantor a ultrapassar a casa dos dez milhões de discos vendidos.

Mas não foi apenas na música que ele se inspirou nos negros. Numa época em que só brancos tinham acesso aos palcos de Nova York, Jolson pintava a cara de preto para recriar os números de menestrel, uma das formas mais tradicionais do teatro musical negro.

Adotou o figurino mesmo em apresentações solo, fazendo dele uma de suas marcas. Embora outros artistas (Eddie Cantor, Bing Crosby, Fred Astaire e até mulheres como Doris Day) eventualmente fizessem o mesmo, o que era aceito, foi Jolson quem ficou como símbolo e alvo dos que passaram a ver no expediente um deplorável pastiche racista. O blackface foi praticamente extinto nos anos 60.

A popularidade fez dele a escolha lógica para "O cantor de jazz", historicamente o primeiro filme falado (parcialmente falado, digase, já que na maior parte usa legendas de tela inteira, como nos filmes mudos). Fora o avanço tecnológico que representa, há pouco nele a recomendar, nem mesmo Jolson cantando a contagiante "Toot, toot, tootsie". Este, digamos, "clássico", que de jazz não tinha nada, abre a coleção.

Em "O meninão", ator faz papel de jóquei negro, com carapinha

No filme seguinte, "A última canção/The singing fool" (1928), os diálogos também estão em legendas de tela inteira. Outro sucesso. Das canções escritas pela famosa trinca Henderson, Brown & DeSylva, uma, "Sonny Boy", foi escrita quase como uma paródia das canções ultramelodramáticas do tipo "My mammy", que Jolson lançara em 1918 e reprisara em "O cantor de jazz". Mas o público levou-a tão a sério que um milhão de partituras para piano foram vendidas em menos de um ano.

"Falando de canções/Say it with songs" (1929) foi o primeiro grande fracasso de Jolson, que recebeu por ele o cachê recorde de US$ 500 mil. Nada se salva, principalmente "Little pal", tentativa frustrada de repetir "Sonny boy", cometida por Henderson, Brown & DeSylva.

Dois filmes de Jolson estrearam em 1930: "Querida mamãe/Mammy" e "O meninão/Big boy". O primeiro deles fecha a primeira caixa, e o segundo abre a segunda. Jolson, que recorrera ao blackface em "O cantor de jazz", volta a ele em "Querida mãe", no qual recria, com um mínimo de fidelidade, um número de menestrel. Há uma seqüência filmada em cores, e as canções são de Irving Berlin, destacando "Let me sing and I’m happy" e "Yes, we have no bananas". Em "O meninão" Jolson vai mais longe: faz o papel de um jóquei negro, de carapinha e tudo.

Em "Um lugar para cantar/Wonder bar" (1934), ele é o dono de uma boate de Londres. Nenhuma canção memorável resultou das escritas pelos talentosos Harry Warren & Al Dubin. No elenco, entre outros, Dick Powell, que formaria com Ruby Keeler, então senhora Jolson, o par romântico de alguns dos espetaculares filmes de Busby Berkeley.

Filme biográfico, nos anos 40, foi dublado pelo próprio cantor Keeler e Jolson só fariam um filme juntos, "Cassino de Paris/Go into your dance" (1935), o penúltimo da coleção. Embora bem-sucedido comercialmente, com boas canções de Warren e Dubin, entre as quais "About a quarter to nine", o filme não foi o bastante para convencer Jolson de que deveria trabalhar novamente com Keeler. Temia que, passando a ser a metade de um show de marido & mulher, perdesse a individualidade. Que seria preservada sem o mesmo êxito em "Canta e serás feliz/The singing kid" (1936), seu último trabalho para a Warner e fecho da segunda caixa. Embora os compositores fossem do primeiríssimo time da música americana -- Harold Arlen & E.Y. Harburg -- nenhuma canção sobreviveu ao filme.

Pode ser que as duas caixas operem o milagre de ressuscitar Al Jolson. Mas, como milagres não acontecem todo dia, sobretudo com a mesma pessoa, Jolson já teve o seu há 60 anos, quando um filme sobre sua vida chegou às telas com Larry Parks recriando fielmente seus gestos e passos (inclusive a cara pintada), mas dublado na voz pelo próprio cantor. O sucesso de "Sonhos dourados/The Jolson story" (1946) foi tal que, três anos depois, estreava a seqüência "O trovador inolvidável/ Jolson sings again", com o mesmo ator e a mesma voz. Já então, Jolson tinha voltado à tona, salvo milagrosamente pelo primeiro filme (Oscar de trilha sonora e indicação de Parks ao de ator). Pouco depois Jolson morria e começava a ser esquecido.


Fonte: O Globo.

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Londrina, PR - Off-Tap - Audição para Ballet

O Ballet de Londrina, companhia de dança mantida pela FUNCART e Prefeitura de Londrina, está recebendo, até 30 de dezembro de 2006, currículos de interessados em ingressar no elenco do grupo. Estarão sendo recebidos currículos de bailarinos e bailarinas como idade acima de 16 anos.

Enviar por e-mail ou correios:
- Currículo;
- Foto de corpo inteiro em roupa de aula;
- Cópia do registro profissional como bailarino junto à DRT.

A audição será realizada no dia 27 de janeiro de 2007 às 14h, na sede da Companhia (R. Souza Naves, 2380, Londrina, PR, CEP 86015-430, (43) 3342-3262). Os candidatos que tiverem seus currículos selecionados serão comunicados por e-mail ou telefone no dia 04.01.2007 e farão três provas:

- Aula de ballet clássico;
- Aula de dança contemporânea;
- Execução de trechos coreográficos do repertório da Cia.

Os candidatos poderão ser eliminados em qualquer uma das etapas. O número de vagas, bem como a faixa salarial, ainda não estão definidos.

Contatos:
balletdelondrin@funcart.art.br / (43) 3342-2362

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segunda-feira, novembro 06, 2006

Tap Fotos - Bojangles



Fonte: internet.

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Dance Words - Isadora Duncan

"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar...
Tu amas, sofres e sentes. Dança!"

(Isadora Duncan)

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Rio, RJ - Off-Tap - Estudos Contemporâneos

O Programa de Pós-Graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia, "ESPECIALIZAÇÃO - ESTUDOS CONTEMPORÂNEOS EM DANÇA", em parceria com a Faculdade Angel Vianna (RJ), tem um ano de duração, com disciplinas concentradas em três módulos, oferecidos nos meses de Janeiro, Fevereiro e Julho de 2007. Concomitante com as disciplinas, o aluno desenvolve uma monografia sobre um tema de seu interesse, com a orientação dos professores do curso. Custo: R$ 3.500 em 10 parcelas de R$ 350, matrícula de R$ 40.

MÓDULO I - 08 a 27 de janeiro de 2007

- Introdução à Teoria do Conhecimento
- Metodologia da Pesquisa
- Seminários Avançados em Dança Contemporânea

MÓDULO II - 29 de janeiro a 15 de fevereiro de 2007

- Novas Abordagens do Corpo
- Questões Contemporâneas do Corpo
- Seminários Avançados em Dança e Tecnologia

MÓDULO III – 9 a 28 de Julho/2007

- Cultura e Contemporaneidade
- Estética Contemporânea e Processos de Criação
- Seminários Avançados em Pluralidades Culturais

Pesquisa Orientada em Monografia (45 horas)
Entrega da Monografia: 15 de Outubro de 2007
Horários das disciplinas: 2a. a 6a. de 17h às 23h
Sábados, das 9h às 13h
Local: Faculdade Angel Vianna, Rio de Janeiro

Período de Inscrição: 06 a 30 de novembro de 2006.
Período de seleção: 01 a 06 de dezembro de 2006

Ficha de inscrição: http://www.danca.ufba.br
ou através do e-mail faculdade@escolaangelvianna.com.br
Outro e-mail para contato: espdanca@ufba.br

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domingo, novembro 05, 2006

Tap Fotos - Eddie Brown



Fonte: internet.

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